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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Um Ano sem Ela

Bom dia, esta tudo triste hoje,nenhum passaro canta, nenhuma arvore balança,está frio aqui em brasilia, mas nada comparado a frieza do meu coração,é tudo sem vida sem aqueles cabelos brancos finos e bem penteados, sem sua vóz calma pra me dar amor, sem seu abraço quente pra me dar calor.Ah linda vóz que vivia mandando e desmandando em mim, e nao consigo entender porque jamais obedeci, só o GRANDE CRIADOR sabe como me arrependo, poderia ter sido um filho melhor.
Ja se faz um ano daquele dia triste, onde não suportei olhar um caixão com seu corpo dentro, as floress, sem vidas e artificiais nao me acalmava em nada, era o cheiro da morte que exalam aquelas flores, e vem a pior hora, eu ergo o caixão e a saio carregando pela estrada de espinhos que tem aquele cemitério, a cada passo meus olhos sangram e lamentam ter que assistir aquilo, a dor da minha mão que segura o peso do caixão, não é nada comparado ao peso do meu coração, coração que agora sangra e bate devagar, e chegamos ao túmulo, vão aos poucos descendo o caixão e junto com ele minha lembranças e minhas lagrimas, e a cada pá cheia de terra que jogam dentro, enterram a pessoa que vivia em mim, e agora está morta, morreu junto com minha amada mãe,que me protegeu, que me educou.
Seja onde estiveres, olhe por mim,ore por mim.

em lembrança da mulher que me criou há quem eu amo de paixão.
MARIA ZELIA BARBALHO.

Um comentário:

  1. Impossível esquecer Dona Zélia e as músicas de Roberto Carlos que eu tocava sempre que ia na sua casa perturbar antes e depois das aulas no Núcleo. Gostei muito do seu blog, mas tem muita mágoa/tristeza guardada nesse seu coração meu amigo. Sei lá, talvez por isso seja concomitantemente lúgubre e bonito. Forte abraço Neto. Do seu amigo de Natal, JP.

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